Piaget, Montessori, Vigotski: como decifrar o comportamento dos alunos a partir dos teóricos da educação

O que diria Maria Montessori sobre aquele aluno que nunca traz o material certo para a escola? Ou Piaget sobre a criança que vai muito bem em história e patina severamente em geografia? Como Vigotski ajudaria a solucionar aquele caso de isolamento social que está acontecendo desde o início do ano e a professora não sabe mais o que fazer?

Para a psicopedagoga Deyse Campos, é urgente que professores da educação infantil ao ensino médico consigam aliar melhor a teoria e prática no “chão da sala de aula”.  Por isso, no dia 12 de setembro, ela lança um curso inédito, intitulado “Do bebê ao beabá”, que fará o cruzamento entre as teorias que dão base à educação no Brasil, as etapas do desenvolvimento infanto-juvenil e o comportamento dessas crianças e adolescentes em sala de aula.

“Essa formação para educadores nasceu de uma demanda trazida até mim por escolas e professores que encontram dificuldade para fazer, ou defender, escolhas pedagógicas adequadas e fundamentadas para cada caso”, explica ela.

Segundo Deyse, é comum que professores enfrentem dificuldades para conduzir processos com alunos que demandam estímulos específicos em sala de aula. “Ou esses professores esbarram na direção da escola, que não enxerga o problema da mesma forma que eles, ou na negação dos pais, que não confiam nos relatórios de avaliação e comportamento apresentados”.

A psicopedagoga conta que parte desse ruído no ambiente educacional acontece pela falta de embasamento teórico. “Todos os professores aprenderam sobre autores como Sigmund Freud, Jean Piaget, Lev Vigotski, Henry Wallon, entre outros. Mas existe um abismo de compreensão – ou de associação – entre essas bases teóricas e os desafios práticos enfrentados em sala de aula”.

Na visão de Deyse, ao aprender a defender melhor suas escolhas didáticas nas reuniões da escola, contextualizando o desenvolvimento de cada aluno com as diferentes teorias da educação, o professor deixa de ser refém da “mera opinião” dos pais e da direção.

A formação “Do bebê ao beabá” foi desenvolvida em formato de mentoria, com dez semanas de duração, sendo um encontro por semana, sempre às 19h30. Será online e ao vivo, por isso podem participar professores de qualquer lugar do Brasil. O investimento original na formação é de R$ 1.350, mas até 21 de setembro ela será lançada com valor promocional de R$ 497.

O lançamento contará ainda com três lives gratuitas, que trarão uma apresentação geral da temática. Para se inscrever, basta acessar o site www.famifare.com.br e deixar nome e email. Mais informações podem ser solicitadas pelo www.instagram.com/famifare, perfil no Instagram da Famifaré, plataforma educacional fundada por Deyse e seus sócios, Paulo Campos e Jefferson Bittencourt, para promover soluções educacionais e apoio aos professores.

Deyse Campos está na educação há 29 anos e já promoveu aulas, cursos e palestras para mais de 70 mil professores de educação infantil ao ensino médio. É pedagoga (PUCPR), psicóloga (FPP), especialista em psicomotricidade relacional (CIAR-BR), psicopedagogia (PUCPR) e psicopedagogia clínica (EPSIBA- Argentina). Fundou a Escola Interpares e hoje presta consultoria também para diversas outras instituições de ensino pelo Brasil.

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