O que é uma queimadura química e como evitar esse tipo de acidente
Alvejantes, soda cáustica, ácidos em geral. Esses são alguns dos produtos capazes de causar queimaduras químicas tanto em ambientes domésticos quanto profissionais. A exposição a substâncias corrosivas, como ácidos, bases ou solventes, podem causar danos significativos à pele e aos tecidos subjacentes, resultando em dor intensa, inflamação e até mesmo danos permanentes.
Entre os diversos tipos de queimaduras causadas por itens dessa natureza, as de segundo grau merecem atenção especial, devido à profundidade das lesões e à necessidade de tratamento adequado para promover a cicatrização e evitar complicações.
“Uma queimadura de 2º grau é uma lesão na pele que afeta as camadas mais superficiais, a epiderme e a derme. Geralmente, ela resulta em dor intensa devido à lesão de nervos na derme. A área queimada fica vermelha e pode formar bolhas cheias de líquido claro, que são uma resposta natural do corpo para proteger a pele danificada”, explica Andrezza Silvano Barreto, enfermeira da Vuelo Pharma.
Ela explica que é comum observar inchaço ao redor da área queimada, devido à inflamação causada pelo trauma. A sensibilidade ao toque também é uma característica típica, podendo causar desconforto ou sensação de queimação na região afetada. Em casos mais graves, pode ocorrer perda temporária de sensibilidade na área queimada devido a danos nos nervos.
Como evitar queimaduras químicas?
Manuseio seguro de produtos químicos: Utilize equipamentos de proteção, como luvas e óculos de segurança, ao lidar com substâncias químicas. Além disso, siga sempre as instruções de uso e armazenamento dos produtos.
Armazenamento adequado: Mantenha os produtos químicos em recipientes adequados e fora do alcance de crianças e animais domésticos. Evite misturar diferentes substâncias, pois isso pode gerar reações perigosas.
Atenção na manipulação: Tenha cuidado ao realizar tarefas que envolvam o uso de produtos químicos, como limpeza doméstica ou trabalhos em laboratórios. Evite acidentes mantendo a atenção e seguindo as precauções necessárias.
Qual o tratamento para queimadura química?
Em caso de queimaduras químicas de segundo grau, é essencial buscar atendimento médico imediato. “É crucial não estourar as bolhas que se formam na pele queimada, pois isso pode aumentar o risco de infecção”, orienta a enfermeira da Vuelo.
Andrezza explica que enquanto a pessoa aguarda assistência profissional, é importante seguir as seguintes orientações:
Remoção da substância: Se a pele estiver em contato com a substância química, lave abundantemente com água corrente por pelo menos 20 minutos para remover completamente a substância e evitar danos adicionais.
Proteção da área afetada: Cubra a queimadura com um pano limpo e úmido para evitar infecções e proteger a pele exposta.
Não aplique cremes ou loções: Evite aplicar qualquer tipo de creme ou loção na queimadura, pois isso pode piorar a lesão.
Curativo para queimaduras
Entre os curativos mais recomendados para esse tipo de lesão está a Membracel, uma membrana de celulose regenerada que auxilia no tratamento de queimaduras de 2º grau. Sua aplicação promove a cicatrização rápida e uniforme da pele, reduzindo o tempo de recuperação e o risco de complicações. Além disso, alivia a dor já na primeira aplicação, proporcionando mais praticidade e conforto ao paciente.
“A Membracel cria uma barreira protetora que impede a entrada de agentes externos, prevenindo infecções e promovendo uma cicatrização mais segura e eficaz”, explica a enfermeira.
As queimaduras químicas representam um sério risco à saúde, especialmente as de segundo grau, e devem ser tratadas com a devida atenção e cuidado.
“A prevenção é fundamental para evitar acidentes, mas em caso de lesões, é importante buscar assistência médica imediata e considerar opções de tratamento eficazes, para garantir uma recuperação rápida e segura”, finaliza Andrezza.